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Os impostos que incidem sobre os produtos típicos da ceia de Natal prometem pesar bastante no bolso dos brasileiros também em 2019, alerta a Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Levantamento da associação mostra, por exemplo, que 69,73% do preço de um vinho importado corresponde aos impostos. A alta carga tributária se repete nas outras bebidas comuns na festa de Natal: espumante (59,49%), cerveja (55,60%) e vinho nacional (54,73%).
Os enfeites para a casa também não ficam atrás: no caso das luzes, a carga de impostos é de 44,54%. Já a árvore em si e os cartões de Natal são tributados em 39,23% e 37,48%, respectivamente. “Até quem vai se vestir de Papai Noel não escapa já que, sobre o preço da roupa, incidem 34,67% de tributos”, diz nota da ACSP.
Outro itens da ceia ficam mais caros com a tributação, mas em percentual menor. É o caso do panetone (34,63%), ou do peru e do tender (ambos com 29,32%).
“O consumidor paga mais de imposto sobre os produtos de Natal do que o valor real que eles custam”, diz Emílio Alfieri, economista da ACSP. “Porém, vale lembrar que o ponto positivo é que o governo está interessado em reformas para diminuir gastos públicos e adequá-los à arrecadação “.
Mas o ideal para o consumidor na ponta, segundo o economista, seria uma simplificação no sistema tributário, que tem mais de 60 impostos, taxas e contribuições, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).