Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Menu

Após perder perna e braço, tangaraense vira exemplo ao se tornar palestrante e ciclista

Foi em um domingo de 2013 que o tangaraense Luan Paresi viu sua vida mudar totalmente. Trabalhando em uma fazenda a seis quilômetros de Tangará da Serra, ele sofreu uma descarga elétrica de 34 mil volts ao trocar um transformador, e teve que ser internado às pressas.

Consequentemente, teve um dos braços amputados. Três anos e meio depois, vítima de uma doença, acabou tendo a perna esquerda também amputada. Hoje, após superar essas dificuldades, ele é palestrante, faz divulgações no Instagram e descobriu um novo amor pelo esporte.

Após o acidente, em 2013, Luan foi levado às pressas para Cuiabá, onde ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por 53 dias, e mais doze dias internado. O braço teve que ser amputado por conta de uma infecção generalizada.

“Minha perna estava em risco também, mas eu só queria sair daquele hospital com vida, pois sofri muito”, contou. “Eu sempre tive esperança que tudo iria ficar bem”.

Três anos e meio depois, no entanto, veio outra tempestade. “Peguei uma doença chamada erisipela na minha perna esquerda, e fui para novamente para a UTI”, lembra. “Depois de me recuperar, tive que tomar uma decisão muito difícil que era amputar minha perna”.

Ele hoje encontrou uma nova paixão (Imagem: Arquivo pessoal)

Segundo Luan, os médicos afirmaram que não havia outra solução. A amputação da perna era a saída para que ele tivesse mais qualidade de vida. “Eu tinha que autorizar a amputar. Foi muito difícil, mas venci mais essa mais uma vez. Fiquei de luto pela perda tão importante em meu corpo”.

)

O tangaraense chegou a trabalhar como representante comercial, e foi refazendo sua vida, até que reencontrou a alegria por meio do esporte. “Desde criança eu sempre amei o esporte, academia, correr, pedalar, enfim. Eu estava em casa e comecei a me reinventar, buscar coisas que eu não fazia”, conta.

Luan conta que sua maior inspiração foi uma atleta colombiana amputada que pedalava também. “Eu disse: se ela conseguiu, eu vou conseguir. Fiz o investimento na bike e desde então comecei a praticar o ciclismo MTB, que é um esporte fantástico. Hoje vivo uma vida sem limitações. Vou à academia, pedalo e supero meus limites diariamente”, comemora.

O atleta na academia (Imagem: Arquivo pessoal)

Quem quiser conhecer a rotina de Luan, basta acessar seu Instagram.

Com informações do Olhar Conceito

Deixe seu comentário: