Há outros semi hits vindos da África, é claro. “Last Last” é cantada por Burna Boy, nigeriano que está na ativa desde 2010. A música mistura duas línguas: inglês e yorubá. Na parte do som, é mais uma do afrobeats, com o arranjo construído a partir de sample de “He Wasn’t Man Enough”, da americana Toni Braxton.
Na lista de indicados ao Grammy de música africana, Tyla e Burna Boy têm a companhia de Ayrna Starr, mais uma revelação do pop africano, e de dois artistas mais tarimbados de origens nigerianas: Asake e Davido. Os dois e Burna Boy conseguiram esgotar sozinhos os 20 mil ingressos da O2 Arena, em Londres, em seus respectivos shows na capital inglesa.
A cantora nigeriana Tems — Foto: Divulgação
Em 2022, a também nigeriana Tems, codinome da cantora Temilade Openiyi, apareceu na lista de apostas do g1. O nome dessa popstar do afrobeats começou a ser mais falado depois que ela cantou no álbum do Drake, em 2021. Ela e o rapper canadense fizeram um dueto em “Fountains”.
Há outras estrelas do pop africano com mais tempo de carreira (como Tiwa Savage e Yemi Alade) e novidades que devem ganhar mais espaço em breve (Uncle Waffles, Kamo Mphela).
Com tantos artistas talentosos e ritmos a serem explorados, a única certeza é a de que o pop africano vai subir nos rankings do streaming e aparecer ainda mais nas playlists de festas por aqui.
A cantora nigeriana Ayra Starr — Foto: Divulgação