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Advogada: Bruno está extremamente triste, sem dormir e sem comer

Após o Operário desistir da contratação, Mariana Migliorini afirma que a sociedade quer ver o goleiro morto: “Deus perdoa. A sociedade não”.

A advogada do goleiro Bruno Fernandes, Mariana Migliorini, demostrou estar indignada com a sociedade mato-grossense após Operário de Várzea Grande desistir de contratá-lo para atuar pelo clube na temporada 2020. A decisão foi tomada pelo time na quarta-feira (22).

Em entrevista ao site O Tempo, ela lamentou o recuo da diretoria do clube e defendeu o cliente de 35 anos.

“Os empresários de Várzea Grande [cidade que é sede do Operário] não querem ter o nome do Bruno vinculado a eles por conta da repercussão social. Querem ele morto. Isso não é pena, não é algo civilizatório. O Bruno já cumpriu a pena, Deus perdoa. A sociedade não”, disse a advogada.

Migliorini ainda afirmou ao site que o goleiro, após saber que não conseguiria ter a chance de voltar a jogar, ficou “extremamente triste, sem dormir e sem comer”.

A decisão ocorreu após o clube ser alvo de protesto na noite de terça-feira (22), em seu jogo de estreia pelo campeonato Mato-Grossense, no Estádio Dito Souza, em Várzea Grande. Dezenas de mulheres e homens se manifestaram na porta do estádio, aos gritos de Bruno não: “Meu ídolo não é feminicida. Respeitem as mulheres. Operário sim, assassino, não”, entre outros dizeres.

A pressão ocorreu depois que Operário fez uma proposta oficial ao jogador, que aceitou os termos e foi autorizado pela Justiça a atuar, o clube mato-grossense desistiu da contratação por conta de protestos da torcida e perda de alguns patrocínios para a temporada.

“Pelo presente, viemos informar que a diretoria do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense não contratará o atleta Bruno Fernandes das Dores de Souza”, diz o comunicado divulgado ontem pelo clube.

 

*Com informações do site Uol e o Tempo

 

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