Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Menu

Advogada de MC Mirella diz que cantora foi enganada por rede de prostituição

Mc Mirella, 22 anos, foi ouvida como vítima e testemunha de um caso da Polícia Federal que investiga uma rede de prostituição com ramificações em cerca de 15 países. Ao Melhor da Tarde desta segunda-feira, 3, a advogada da cantora, Adélia Soares, deu detalhes da história e revelou o que aconteceu na chamada Operação Harém.

Ao programa, a advogada ressaltou que sua cliente fez alguns trabalhos de divulgação para uma marca de maquiagem usada para encobrir a quadrilha, mas, na época, não teve conhecimento dos crimes. “Essa empresa seduziu a Mirella, disse que além do cachê ela poderia pegar a quantidade de produtos que quisesse. A princípio, não existia nada de errado. É uma quadrilha que se mascara, um deles [dos líderes] é dono de um shopping no Paraguai. Eles encobrem a questão da exploração sexual e do tráfico de mulheres.”

Adélia ressaltou ainda que, na época em que tudo aconteceu, a MC tinha apenas 16 anos e pouca estrutura para checar a credibilidades das marcas com que trabalhava. “Apesar de ter muitos seguidores, ela estava começando sua carreira e não tinha como verificar CNPJ, certidões, todas essas questões. A pessoa que entrou em contato com ela fez um contrato verbal e alguns pagamento em dinheiro […]  ela simplesmente recebia os valores e fazia a divulgação nas redes sociais”, garantiu.

Questionada sobre prints de uma conversa em que Mirella oferece R$ 2 mil para outra jovem alegando que um amigo teria interesse nela, a advogada justificou que as falas foram tiradas do contexto. “Em 2019 foi feita uma investigação sobre essa história e o Ministério Público arquivou o inquérito por entender que ali não existia crime algum. A Mirella fala sobre viajar para fazer a divulgação da maquiagem. Em nenhum momento é para ter relações sexuais ou algo do tipo.”

Ainda segundo informações divulgadas por Adélia, a cantora chegou a sair do Brasil enganada pela quadrilha que a convidou para fazer uma divulgação das maquiagens no Paraguai. Acompanhada por uma amiga, que também participaria do projeto, a jovem retornou ao país sem ter feito a ação.  “Essa amiga se desentendeu com algumas pessoas, mas a Mirella não teve problema nenhum, ela não teve relação sexual forçada. Foi deixada no hotel sem explicações para o cancelamento do job e depois retornou para casa.”

Um tempo depois, os aliciadores, que se passavam por empresários, cobraram de Mirella um retorno ao Paraguai para a divulgação. Sem agenda, ela negou a participação. Foi quando, segundo a advogada, a equipe pediu para que ela repasse o convite para Gabriela, a jovem com quem trocou mensagens nos prints vazados. “Ela não a conhece pessoalmente, nunca a viu. Foi ele [um dos líderes do esquema] que disse à Mirella que essa moça tinha o perfil ideal e pediu para que entrasse em contato para checar se ela topava.  Quando a Gabriela recusou, a conversa se esgotou. Em momento algum ela desconfiou que se tratava de uma quadrilha”.

FonteBand.

Deixe seu comentário: