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Alok faz show em busca de ‘mais autenticidade’ e leva ao The Town setlist apostando nos próprios hits

Ele recebeu o parceiro Zeeba como convidado em quatro músicas, incluindo ‘Hear me now’ e uma inédita. DJ disse ao g1 que queria performance com mais originalidade do que a do Rock in Rio 2022.

Alok dá um beijo na esposa, apressa os passos até seu equipamento ladeado por duas mãos gigantes e avisa: “Cheguei, The Town”. Em setlist mais voltado para seus megahits próprios, o DJ goiano lotou a frente do principal palco do festival, neste domingo (3), no começo da noite. Reuniu público bem maior do que o de Iggy Azalea, rapper australiana que cantou no mesmo horário no dia anterior do festival paulistano.

Ao g1, antes de subir ao palco, Alok comentou que o show no The Town seria “bem diferente” daquele do Rock in Rio de 2022. “O set está com muito mais originalidade, mais autenticidade”, explicou.

Houve uma nítida diferença no repertório, com bem menos inserções de trechos de músicas de outros artistas, com exceções como “Another Brick in the Wall”, do Pink Floyd, e “The Rhythm of the Night”, do Corona, banda italiana de vocalista brasileira. Houve tempo ainda para um remix com o refrão de “Tá ok”, de Kevin Oh Chris com Dennis DJ.

O melhor momento foi quando Alok recebeu Zeeba, cantor com quem apresentou o hit do assobio “Hear me now”, e mais três parcerias: “Ocean”, “Never ler me go” e a ainda inédita “Nossos dias”.

A novidade se encaixou bem no repertório, com coro “Ôôôôô” insistente e pianinho kitsch fazendo lembrar o francês Richard Clayderman ou a clássica balada “I like Chopin”, do italiano Gazebo. Outra inédita tocada foi “Jungle”, feat com a dupla americana Chainsmokers, que se apresenta no The Town na próxima quinta-feira (7).

No fim de semana anterior, o DJ goiano havia comemorado seu aniversário de 32 anos. Dividiu a festa com a celebração dos 100 anos do hotel Copacabana Palace em um megaevento para mais de um milhão de pessoas na Praia de Copacabana. O show no The Town teve a tarefa ingrata de vir depois dessa apresentação com uma pirâmide de 30 metros de altura e centenas de painéis de LED.

Antes do show, Alok disse que a ideia era bater o recorde de uso de lasers. Ele já havia falado que bateria essa marca pelo menos outras duas vezes: em Copacabana e quando tocou no Lollapalooza 2022. O recurso sempre impressiona os fãs, mas fica difícil comparar a quantidade ou potência das luzes.

Atual quarto melhor DJ do mundo, de acordo com ranking da revista “DJ Mag” liderado por David Guetta, a apresentação de Alok segue dominada por labaredas de fogo, lasers, jogos de luzes e demais pirotecnias muito bem recebidas pelos fãs e devidamente gravadas por milhares de celulares para o alto. A trilha sonora para tanta tecnologia, no entanto, foi de fato mais pessoal e com menos truques.
Fonte: G1

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