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Ana Castela & Gustavo Mioto: Como o namoro dos dois afeta (ou não) as músicas e a carreira?

Ao g1, cantores explicam como formar o casal mais famoso do sertanejo interfere na hora de escrever letras e selecionar repertório. ‘As músicas ficam mais apaixonadas’, ela diz.

Ana Castela, cantora sul-mato-grossense de 19 anos, se tornou a artista mais ouvida no Brasil no YouTube cantando sua solteirice ao som de sertanejo misturado com pop, funk, rap e eletrônica. Gustavo Mioto, cantor paulista de 26 anos, é dono de sertanejos românticos como “Solteiro não trai”, “Anti-amor”, “Quando apaga a luz” e “Eu gosto assim”.

Desde junho, eles passaram a formar o casal mais famoso do sertanejo. Mas será que o namoro vai afetar os próximos lançamentos dos dois? O quanto a vida pessoal interfere na hora de escrever letras e selecionar repertório?

“É claro que quando a gente começa a namorar, começa a sentir várias emoções e aí isso aparece nas músicas”, explica Ana Castela ao g1. “As músicas ficam, realmente, mais apaixonadas. E quando a gente fica triste, aí o repertório fica mais triste.”

“A gente encarna o personagem como um ator encarna em um filme”, resume Mioto ao g1. Ele acrescenta que lançaria uma música como “Solteiro não trai” sem o menor problema, mesmo namorando.

Mas, como se sabe, não há só momentos fáceis em relações amorosas. Um contratempo do casal rendeu uma das músicas mais tocadas do Brasil hoje, “Solteiro Forçado”, cantada por Ana e com ela entre os compositores.

“É uma música que eu escrevi, porque estava em um momento que não estava conversando com o Gu. Eu estava sendo uma solteira forçada. Então, foi uma forma de dar uma descontada naquele nosso sentimento. Desse jeito, as outras pessoas podem se identificar. Eles percebem que é um sentimento de verdade.”

Existem pessoas que ainda não sabem distinguir entre eu-lírico e a vida pessoal do artista. Não é uma coisa tão simples separar o personagem no palco e nos estúdios e o que a pessoa faz na vida dela. Como lidar com isso?

“É difícil. Uma pessoa pode cantar putaria e não viver daquela forma”, compara Ana, que tem apenas uma música com pega mais sensual (“Roça Em Mim”, com Luan Pereira e Zé Felipe).

“Agora, estou começando a lançar umas músicas que são mais sofrências, mas eu não estou sofrendo. É só porque é um estilo de música que quero cantar. A gente pega um sentimento real e exagera na hora de escrever a letra.”

Menos shows, mais beijos

No camarim da Festa do Peão de Barretos, Ana falou da “ajuda real” de Gustavo. Segundo ela, o casal troca dicas de shows, voz e repertório. “Como ele é velho, eu o ajudo a dar um toque a mais de modernidade, ensino a dançar, mas não deu certo.”

De certa forma, a agenda dos dois também sofreu adaptações não só para que eles estivessem juntos, mas para que descansassem um pouco mais.

No período de festas juninas (junho e julho), Ana diz ter feito “muito mais do que 20 shows” por mês. A partir de agosto, ela garante ter diminuído o ritmo com “em média 18 shows esse mês”. “A gente deu uma diminuída, porque cansa, né? Acaba não ficando mais em casa, não vendo mais a família. Então, pedi para dar uma diminuidinha para ter tempo de fazer essas coisas e se cuidar.”

Gustavo também deu uma aliviada. “Não tenho vontade de ficar enchendo agenda. É uma conversa que tenho com o meu pai, que é meu empresário”, explica. “Eu quero aproveitar minha família, aproveitar minha idade, aproveitar a minha namorada. Quero aproveitar meus amigos, voltar para Votuporanga. Quando der, quero ir viajar, né? Conhecer as coisas que a gente tem oportunidade de conhecer”, completa, citando a cidade onde nasceu e foi criado, no interior paulista.

Fonte: G1

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