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Com a contagem regressiva para a estreia do filme ‘Barbie’, que chega aos cinemas em 20 de julho, o fascínio pela boneca mais famosa do mundo tem voltado a ganhar força nas tendências de moda, em produtos e até em exposições, voltadas tanto para crianças quanto para adultos.
O sintoma da Barbie mania fica evidente entre os (futuros) frequentadores da exposição ‘Barbie Dreamhouse The Experience’, que chegou a São Paulo nesta quinta (13) no JK Iguatemi e já tem ingressos esgotados pelas próximas semanas.
A reportagem do g1 visitou a exposição, que remonta à história da boneca em uma área de 650 m² , onde os fãs são transportados para a instagramável mansão rosa e têm a oportunidade de tirar fotos em cenários icônicos, desfilar em uma passarela no closet da boneca e ver de perto alguns modelos de colecionador de diferentes gerações. No vídeo acima, você conhece a exposição em detalhes.
Nas redes sociais, a onda pink despertada pela volta da Barbie aos cinemas virou tendência e ganhou nome: Barbie Core. A expressão estética, divulgada especialmente no TikTok, aposta nos tons de rosa sem medo de perder a mão.
Matheus Ilt, criador de conteúdo digital e apresentador do programa Arrasta Móveis, do GNT, é adepto da estética desde 2017, antes da atual febre em torno da Barbie. Ele conta que tinha dificuldade de encontrar peças dessa cor, e vê o movimento como uma oportunidade para os setores que ditam tendências.
“A gente foi se acostumando a ver rosa, a pensar que pode funcionar não somente no quarto de criança”, diz.
O lançamento do filme ‘Barbie’, no entanto, quase foi responsável por um mundo menos cor-de-rosa. Segundo a designer de produção Sarah Greenwood, o uso excessivo da tinta rosa fluorescente nos cenários do filme quase provocou uma escassez global dos pigmentos necessários para produzir o tom certo.
Mais do que o apelo nostálgico e de marketing atento às demandas por representatividade, a Barbie se manteve viva na cultura pop por meio de sua relevância na história da moda. Em 2019, a boneca se tornou o único objeto homenageado pelo CFDA Fashion Awards, premiação do Conselho de Designers de Moda da América, que tem entre os membros pessoas como Tom Ford e Michelle Obama.
“Ela marcou uma geração, mas também está se reinventando”, analisa Matheus Ilt. “Antes, a Barbie era uma boneca elitista: só tinha loira, branca de olhos azuis. E o apelo popular fez com que ela continuasse se reinventando. Foi um trabalho da nossa sociedade que bateu na porta da Barbie.”
Com mais de 200 profissões, a boneca foi se adaptando aos tempos, algumas vezes adiantada, outras com certo atraso: a Barbie lançou sua versão astronauta em 1965, quatro anos antes do homem pisar na lua. Já a primeira Barbie negra chegou em 1968, quase uma década após a criadora do brinquedo, Ruth Handler, produzir a primeira versão.
Uma linha do tempo da exposição mostra que momento dos corpos diversos chegou mais tarde, em 2016, quando a Mattel lançou três versões do brinquedo com silhuetas mais realistas.
E exposição Barbie Dreamhouse the Experience vai até 10 de setembro no Shopping JK Iguatemi. A entrada custa de R$20 a R$ 70 e é gratuita para crianças de até 12 meses.
Fonte: Por Nayara Fernandes – G1
