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Aos 78 anos, Basílio Santana lidera equipe de 60 pessoas na “Corrida de Reis”

A medalha coroa uma trajetória de vida que começou aos 3 de junho de 1944, na pequena Livramento, que, ainda hoje, na visão de Basílio Santana de Oliveira, é, junto com Cuiabá, uma coisa só, “uma irmandade”, como ele próprio define uma urbanização a superar os 700 mil habitantes, com o jeito de um “cuiabanão” típico que integra, com facilidade, todos os que vêm de fora.

Ingressou no atletismo, sem saber, já que andava longas distâncias para as tarefas diárias, até chegar à bicicleta que lhe encurtou os itinerários, como era comum na época, quando sequer poderia se imaginar correndo na rua, embora acostumado às folias do “Dia de Reis”.

Diz-se “um sujeito acelerado, capaz de acreditar e superar, tanto que o “ACREDITAR! SUPERAR!” é o grito de guerra da equipe da Vidraçaria Guaporé, que o prestigia com o suporte necessário para se dispor, na condição de atleta, a liderar uma equipe de 60 pessoas que participa da Corrida de Reis sob inspiração da própria empresa.

Um projeto de saúde e bem estar

Rodolfo Júnior, diretor de Marketing da Guaporé (como prefere dizer), enfatiza que a empresa tem uma visão positiva do esporte e, por esse motivo, procura inspirar a equipe a participar de uma atividade que se completa na “Corrida de Reis”, para o qual muitos se preparam para um evento que promove saúde e bem estar a quem o pratica de forma regular.

“O incentivo a esse tipo de esporte e, até mesmo, a outras modalidades é uma política da empresa porque contribui para a saúde individual e a um bom estado de espírito geral, como se verifica a cada participação quando a equipe, desta vez integrada por 60 pessoas gritou, de forma entusiasmada, ACREDITAR! SUPERAR!, de forma repetida, a compor uma espécie de bordão, entoado com vigor e entusiasmo”, explica o diretor da empresa.

Superou quedas anteriores, duas cirurgias e fez o percurso como um jovem

Basilio, não teve vida fácil e se dedicou à corrida para superar uma cirurgia na tireoide que o obriga tomar hormônio até hoje. Isso não o limita, ao contrário, só reforça o “ACREDITAR! SUPERAR!” como ele faz questão de entoar com a equipe sempre que termina uma corrida. Desta vez, foram cobertos os 10 km do percurso em apenas 52 minutos e 35 segundos, um desempenho mais que satisfatório para quem, em outra ocasião, depois de uma cirurgia no joelho, levou-o a participar de uma corrida, contrariando os médicos, onde chegou com o tempo de 54 minutos e 40 segundos, um resultado a desafiar atletas bem mais jovens.

E percalços não o assustam, ao contrário, incentivam. Por isso se define como “um sujeito acelerado” e, não fosse assim, numa das Corridas que pode participar, em São Luiz, no Maranhão, quando “tropeçou e caiu feio, ainda foi em frente, depois que o povo que assistia a corrida o ajudou a levantar-se e a prosseguir, ainda à frente dos que participavam da corrida, concluída em 1 hora e 2 minutos, sem perder a dianteira do pelotão de frente”.

37ª Edição da Corrida de Reis voltou depois de 2 anos de pandemia

A comemoração de hoje, 21 de junho de 2022, que juntou muitos atletas vencedores nas respectivas categorias, teve um significado especial que merecia uma comemoração celebrada na entrega de medalhas, no auditório do Instituto Euvaldo Loddi, na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso, uma das co-patrocinadoras do evento que marcou o regresso ao calendário de uma corrida que já se incorporou ao calendário de eventos da cidade, a “Corrida de Reis”, promovida, anualmente por uma Rede de Televisão que retoma o calendário com esse hiato de 2 anos que não subtraiu o brilhantismo de uma corrida de rua que completou 37 edições depois da indispensável pausa de 2 anos em virtude da Covid 19.

Eventos dessa natureza constituem a motivação indispensável para que talentos atléticos se revelem, como o quase octogenário, Basilio Santana, que participou da cerimônia com sorrisos e muita animação.

Fonte: DA ASSESSORIA

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