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Brasil tem falta de medicamentos para tratamento da hanseníase em todas as regiões

Esse mês é conhecido como Janeiro Roxo porque marca a realização de campanhas em todo o mundo chamando a atenção para a hanseníase. O último domingo do mês é o Dia Mundial das pessoas atingidas pela Hanseníase e o Dia Nacional de luta contra a doença. No Brasil, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) denuncia o agravamento da falta de PQT – o medicamento utilizado para tratamento da doença que deveria ser disponibilizado gratuitamente no SUS a partir do diagnóstico.

“Como em todos os anos, estamos fazendo ações de conscientização sobre a doença e sobre a importância do tratamento. Mas, em muitos estados, se a pessoa for diagnosticada hoje com hanseníase, ela não vai ter acesso à medicação por conta da crise de abastecimento que afeta o país” alerta o coordenador nacional do Morhan, Artur Custódio. Ele informa ainda que em vários municípios a falta de medicamentos já está interrompendo o tratamento farmacológico de pessoas.

“Três meses de atraso. Preciso da medição pro meu filho!!”

Desde o dia 7 de janeiro, o Morhan está recebendo, por meio do formulário http://bit.ly/FaltaMedicamentoHanseníase, relatos sobre os impactos da falta de medicação, enviados por pessoas em tratamento, familiares e profissionais de Saúde. “Até o momento, recebemos mais de 60 relatos de 16 estados de todas as regiões: Sudeste (RJ, SP, MG e ES), Centro-Oeste (MT e GO), Norte (AM, AC e PA), Nordeste (MA, PE, BA, PB, CE, AL) e Sul (RS). As histórias são alarmantes e exigem urgência na solução desse problema”, conta o vice-coordenador nacional do Morhan, Faustino Pinto. Os dados estão sendo encaminhados à Defensoria Pública da União, que mantém o Observatório de Direitos Humanos e Hanseníase, e ao Ministério Público Federal, que está com inquérito civil em andamento a respeito da falta de medicações no país, a pedido do Morhan e da Sociedade Brasileira de Hansenologia.

Como forma de sensibilização para o problema, o Morhan produziu um vídeo em que voluntários e voluntárias interpretam alguns relatos recebidos. Confira:

A campanha do movimento pede: “Se você, seu familiar ou o usuário do serviço de saúde onde você trabalha está sem medicamentos, conta pra gente”. O formulário pode ser preenchido no link: http://bit.ly/FaltaMedicamentoHanseníase

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