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Calculadora da atividade física: descubra se você se exercita o suficiente e de quanto precisa para cumprir sua meta de Ano Novo

Recomendação da Organização Mundial da Saúde é para que uma pessoa faça, por semana, 300 minutos de atividade física moderada ou 150 minutos de atividade intensa.

Fazer matrícula (e ir!) na academia está entre as metas de Ano Novo mais comuns. Assim como encontrar tempo para se exercitar além do futebol de fim de semana. Ou tornar rotina as caminhadas esporádicas pelo bairro. Entra ano, sai ano e, com ele, são renovadas a motivação e a promessa de deixar, de vez, o sedentarismo de lado e buscar uma vida mais saudável – com o bônus, quem sabe, de queimar aqueles quilinhos extras. Para te ajudar, o g1 preparou uma calculadora da atividade física.

🏋️ Com base nas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), ela leva em conta a regularidade e a intensidade dos exercícios.

Além de fazer bem para a saúde no geral, ser uma pessoa ativa traz benefícios como: mais disposiçãomelhora na concentração e aumento da capacidade de memória – sem falar que o sedentarismo é fator de risco para várias doenças.

Abaixo, descubra se você se exercita o suficiente e de quanto precisa para “dar check” nessa meta de Ano Novo.

Fazer exercício físico com regularidade é importante para a saúde — Foto: gpointstudio on Freepik

Fazer exercício físico com regularidade é importante para a saúde — Foto: gpointstudio on Freepik

Fazendo a conta na ponta do lápis

De acordo com a OMS, pessoas adultas devem:

  • praticar alguma atividade física moderada por 300 minutos semanais, o que dá, por exemplo, até uma hora de exercícios por cinco dias ou 40 minutos por sete dias –; ou
  • fazer 150 minutos por semana de atividade física intensa (desde que não haja contraindicação, claro).

Como saber se a atividade física é moderada ou intensa:

  • 🧘 Se sua respiração e batimentos cardíacos estiverem razoavelmente acelerados, mas você conseguir manter uma conversa enquanto se exercita, a atividade é provavelmente moderadaExemplos: caminhada, ciclismo leve, ioga leve, dança.
  • 🚴 Se os batimentos cardíacos acelerarem consideravelmente e sua respiração estiver muito rápida e difícil a ponto de não permitir uma conversaé, provavelmente, uma atividade intensaExemplos: musculação, corrida, natação, futebol, basquete, vôlei, ciclismo acelerado, ioga intensa.

❌ Ou seja, não é qualquer atividade física que conta: descer um único lance de escadas, andar por uma curta distância, realizar atividades que não exijam um esforço mínimo ou até que demandem esforço, mas sejam feitas esporadicamente e por pouquíssimo tempo, são importantes contra o sedentarismo, mas não valem para o cálculo da OMS. Lembre-se: é preciso ter regularidade.

Efeitos da atividade física no cérebro

Pessoas praticam exercício físico no Parque da Ibirapuera, em SP — Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Pessoas praticam exercício físico no Parque da Ibirapuera, em SP — Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

O médico neurologista Denis Bernardi Bichuetti, do Hospital do Coração (HCor) de São Paulo, em entrevista ao g1, já havia explicado que a melhora na memória, concentração e demais benefícios das atividades físicas acontecem graças a um conjunto de efeitos que resultam em melhora na saúde do corpo e da mente.

Ilustração das reações no cérebro promovidas por exercícios físicos. — Foto: Juan Silva/g1

Ilustração das reações no cérebro promovidas por exercícios físicos. — Foto: Juan Silva/g1

O exercício físico adequado melhora a saúde do corpo, o que, por si só, melhora a saúde do cérebro. Além disso, quem se exercita tende a ficar mais cansado e acaba dormindo melhor. Isso, em contrapartida, melhora a condição do cérebro, já que diminui a fadiga cognitiva e possibilita mais foco e concentração nas atividades do dia.
— Denis Bernardi Bichuetti, neurologista

Melhora no desempenho intelectual

Caminhar com o pet pode ser uma forma de atividade física — Foto: Foto: senivpetro/Freepik

Caminhar com o pet pode ser uma forma de atividade física — Foto: Foto: senivpetro/Freepik

Encaixar uma ida à academia ou um lazer esportivo no dia a dia pode ajudar na capacidade de lembrar o que foi lido ou estudado, conforme mostram as pesquisas.

Uma delas, produzida em parceria pelas universidades de Radboud, na Holanda, e de Edimburgo, na Grã-Bretanha, confirmou que a prática de exercícios aliada a uma rotina de estudos melhora a memória.

👉 Mas o efeito não é imediato.

Segundo a pesquisa, a melhora foi observada em quem tornou as atividades físicas uma parte da rotina por pelo menos 6 meses. Já outros benefícios, como concentração e organização, podem vir em curto ou médio prazo.

Fonte: G1

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