Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Menu

Cofundador do WhatsApp teve início simples e já doou US$ 1 bi

Com 50 anos, um dos fundadores do WhatsApp, Brian Acton, foi de uma infância sem luxos a uma das maiores fortunas do mundo investindo em um aplicativo que revolucionou a comunicação digital. Além de aproveitar os bilhões de dólares, o empresário investe outros milhões em ações sociais.

 

Depois de passar por algumas empresas de tecnologia, viu uma oportunidade de mercado e criou o Whatsapp. O aplicativo de mensagens foi comprado pelo Facebook em 2014 e deixou Acton bilionário. Hoje ele tem US$ 2,4 bilhões, R$ 12,83 bilhões na cotação de 28 de outubro.

 

A revista Forbes estima que Acton já investiu US$ 1 bilhão em ações de solidariedade. Veja abaixo como foi o início da sua vida e o que ele faz com essa fortuna hoje.

 

Estudos e início da carreira

 

 

Acton nasceu em 17 de fevereiro de 1972 em Michigan, Estados Unidos. Depois, se mudou com a família para a Flórida, onde terminou a graduação na escola Lake Howell. Na escola, ganhou campeonatos estaduais de matemática e computação. Com excelentes notas, Brian Acton conseguiu uma bolsa para estudar Engenharia na Universidade da Pensilvânia. Porém, ele deixou essa faculdade para estudar em Stanford.

 

Ainda durante a graduação, em 1992, começou a trabalhar como administrador de sistemas para uma empresa chamada Rockwell International, que atua em aviação. Pouco tempo depois, passou a ser ‘testador’ de produtos da Apple e Adobe.

 

Em 1994, se formou em Ciência da Computação. Dois anos depois, entrou no Yahoo!, onde reencontrou Jam Koum, descendente de ucranianos. Os dois já se conheciam quando Koum trabalhava como analista de segurança da empresa de auditoria e consultoria Ernest & Young.

 

Durante nove anos, trabalharam juntos e tiveram várias ideias. Em 2007, quando deixaram o Yahoo!, tiraram um ‘ano sabático’ e viajaram para a América do Sul. Ambos tentaram entrar no Facebook, que já era grande na época, mas foram rejeitados.

 

 

Surge a ideia para o Whatsapp

 

Koum comprou um iPhone em janeiro de 2009, e observou um potencial na recém-nascida App Store. Junto com Brian Acton e Alex Fishman, decidiram criar um aplicativo de conversas. A ideia foi de Koum, que perdia ligações importantes quando estava na academia, já que o telefone era proibido.

 

Ele também notou que a então recém-lançada App Store tinha potencial.

 

Quando foi criado, o WhatsApp era um aplicativo concorrente do SMS, mas só servia para mandar texto. Não era possível trocar fotos, áudios, arquivos, nem chamadas. Um desafio que o aplicativo tinha era o fato de que as mensagens de texto não eram cobradas nos Estados Unidos.

 

Por isso, a empresa decidiu expandir para os países onde o serviço era tarifado, como o Brasil, e fez sucesso.

 

O nome, WhatsApp, vem da expressão inglesa “what’s up” (‘e aí?’), misturado com “app”, de aplicativo. O aplicativo foi um sucesso estrondoso.

 

Com a disseminação mundial do WhatsApp, a dupla começou a ganhar dinheiro com propagandas e licenciamentos em nome do aplicativo.

 

Salto para os bilhões

 

Mas foi em 2014, que a vida dos dois deu um salto milionário. O mesmo Facebook que, anos antes, os rejeitou fez uma proposta de compra do WhatsApp.

 

O valor da negociação foi de US$ 22 bilhões, e Acton ficou com US$ 3,5 bilhões, enquanto Koum ficou com US$ 6,8 bilhões. Em 2017, Acton saiu do comando do aplicativo.

 

A Meta, dona do Facebook, Instagram e Whatsapp, informou que 3,71 bilhões de pessoas usam algum dos aplicativos da empresa hoje em dia – não há dados de quantos usam o Whatsapp.

 

Solidariedade

 

O cofundador do WhatsApp hoje se dedica a causas sociais. Em 2014, fundou com a mulher, Tegan Acton, a instituição “Sunlight Giving” (“Dar um raio de sol”, em tradução literal do inglês), que cuida de crianças até cinco anos de famílias que vivem em situação de pobreza na Baía de São Francisco.

 

Com R$ 470 milhões investidos da fortuna do cofundador do WhatsApp, a fundação dá comida e cuidados médicos.

 

Dois anos depois, Acton lançou a “Family Giving”, um fundo de doações dentro do programa Fidelity Charitable, onde empresários podem doar taxas e impostos para a caridade.

 

Com uma filha, a família também investe em uma terceira entidade social, de proteção à família e animais abandonados.

 

Em 2018, criou uma empresa sem fins lucrativos, a Signal Foundation, com o objetivo de preservar uma comunicação privada. Foram investidos US$ 50 milhões.

 

Ele chegou a ter US$ 6,6 bilhões. Com o investimento nas causas sociais, a fortuna de Acton foi reduzida em 2021 para US$ 2,4 bilhões, segundo levantamento da revista Forbes.

Fonte: UOL

Deixe seu comentário: