Enrico Lima, Davi & Helena e Julia Menotti: filhos de sertanejos se lançam em carreira musical

Filhos de Chitãozinho, Hudson e Fabiano Menotti aumentam lista de herdeiros que seguem os passos dos pais.

A expressão “filho de peixe, peixinho é” segue viva na música sertaneja. Nas últimas semanas, mais três nomes entraram para a lista de cantores que seguem os passos dos pais.

Enrico Lima, filho de Chitãozinho, e Davi e Helena, filhos de Hudson, lançaram seus projetos musicais no início do mês.

Julia Rabelo, filha de Fabiano, que tem roubado a cena quando sobe aos palcos ao lado do pai e do tio (os Menotti), também lançou sua primeira gravação, a “Nosso amor é Ouro”, marcando sua participação no DVD “Os Menotti No Observatório”.

Enrico Lima(Filho de Chitãozinho)

Enrico Lima e Chitãozinho — Foto: Reprodução/Instagram

Enrico Lima estreou como ator em 2020 no filme “O melhor verão das nossas vidas”. E agora, inicia uma nova fase artística.

O caçula de Chitãozinho (o cantor também é pai de Aline e Allison) está se lançando na carreira musical.

Enrico tem 21 anos e lançou a música “Chocolate Belga”, primeiro single do álbum “Um dia de sol”. O projeto foi gravado no início do segundo semestre e está sendo divulgado em fases, seguindo um procedimento quase padrão nos lançamentos da música sertaneja.

O novo cantor conta que vem adiando sua nova fase artística desde a pandemia, quando já se sentia pronto para se lançar como cantor, mas preferiu mudar a prioridade por um período.

“Foi um momento mundial muito delicado, em que não era hora de lançar nada e sim de pensar só na saúde. Acredito que tudo tem o tempo certo, pois esse tempo foi exatamente o que precisávamos, pois regravamos o projeto hoje com uma nova roupagem”, explica o cantor.

Davi e Helena (filhos de Hudson)

Hudson com os filhos Davi e Helena — Foto: Reprodução/Instagram

Outro lançamento musical de filhos de sertanejo é o dos pequenos Davi, de 8 anos, e Helena, de 6. Os dois são filhos do cantor Hudson, dupla sertaneja de Edson, e gravaram um trabalho voltado para o público infantil.

“Coisa de criança”, primeiro álbum da duplinha, chegou ao mercado no início do mês e conta com 5 faixas. A música que dá título ao disco é uma composição de Edson e Zé Henrique, lançada originalmente em 2008 para a obra fonográfica de Vitor e Vitória (filhos de Edson).

Outra gravação que faz parte do disco é “Galera Coração”, um dos maiores clássicos de Edson e Hudson.

Hudson e a mulher, Thayra Machado, foram os responsáveis por escolher quais faixas os filhos gravariam. O cantor sertanejo aparece no álbum tocando violão e guitarra, e ainda faz uma participação especial na música “É Tão Lindo”.

“Não foi algo plantado, projetado para dar certo. Eles simplesmente sentiram essa vontade, esse desejo, e nós os apoiamos, como apoiamos em tudo”, conta Hudson, ao falar sobre o envolvimento musical dos filhos.

Julia Menotti (filha de Fabiano)

Julia Menotti com o tio e o pai, Cesar Menotti e Fabiano — Foto: Reprodução/Instagram

Julia Menotti tem roubado a cena nos palcos sertanejos pelos quais passa ao lado do pai desde o ano passado, quando estava com 8 anos.

A filha de Fabiano (dupla de César Menotti) fez o pai chorar na Festa do peão de Barretos 2022 quando cantou a música “Rosa Embriagada”, composição de Marília Mendonça e Juliano Tchula. Além da voz, Julia chamou a atenção pela desenvoltura durante o discurso para milhares de pessoas.

Agora em 2023, Julia repetiu a presença no palco do rodeio e encantou a arena ao cantar com a dupla. Antes da apresentação, Julia (hoje com 9 anos) gravou uma participação no DVD de César Menotti e Fabiano.

Os três cantam juntos a música Nosso Amor é Ouro, mesma faixa que Juju levou ao palco de Barretos. O single foi lançado no início de outubro.

Enzo Rabelo (filho de Bruno)

Enzo Rabelo e Bruno — Foto: Reprodução/Instagram

Diferentemente dos três artistas citados anteriormente, Enzo Rabelo já está na estrada há alguns anos, mas renovou repertório.

Filho de Bruno (dupla de Marrone), Enzo se lançou no mercado musical em 2018, quando estava com 10 anos de idade. Agora, com 15, lançou um disco com músicas mais maduras e menos focadas no público infanto-juvenil (como era o caso de “Tijolinho” e “Perfeitinha”). “2%”, por exemplo, marca a entrada de Enzo no cenário da sofrência.

O contato de Enzo com a música começou “cedo”, mesmo que isso soe engraçado. Com 2 anos ganhou uma bateria do pai, que diz que nunca “forçou nada”. “Foi sempre uma coisa dele mesmo. Aliás, por mim nem mexia”, contou Bruno, em 2018, em conversa com o g1.

Fonte: G1