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Laudo aponta espancamento; madrasta diz que batia para corrigir

Davi Marques de Souza, de 3 anos, foi levado e abandonado em hospital já sem vida pela mãe e madrasta

O laudo médico apontou que o menino Davi Gustavo Marques de Souza, de 3 anos, foi morto por espancamento e esmagamento. A madrasta da criança, Fabíola Pinheiro Bracelar, de 22 anos, confessou em depoimento à Polícia de Nova Marilândia (392 km de Cuiabá) que batia no enteado.

 

A suspeita foi presa junto com a mãe de Davi – Luana Marques Fernandes, de 25 anos – ainda na noite de terça-feira (26), quando levaram o menino já sem vida para uma unidade de saúde da cidade e em seguida o abandonaram.

 

Segundo a Polícia Civil, Fabíola contou que espancou o menino e o agredia com freqüência, para, segundo ela, “corrigi-lo”, pois ele seria muito arteiro e desobediente.

 

Luana, por sua vez, negou que batesse no filho e disse que no dia em que Davi foi espancado pela companheira estava no trabalho.

 

presas

Mãe madrasta que foram presas pela Polícia Militar

No entanto o laudo realizado no corpo do menino comprovou que as lesões em seu corpo foram provocadas por uma sessão de espancamento, uma vez que além das lesões externas, o menino estava com vários pontos de hemorragia interna na região do abdômen.

 

Além disso, várias testemunhas foram ouvidas pela Polícia Civil e confirmaram que Davi sofria constantemente com as agressões das suspeitas.

 

Em uma das vezes, a madrasta chegou a atropelá-lo e prensá-lo contra o portão da casa.

 

Nessa ocasião ele sofreu uma fratura no fêmur. O pai precisou levar o menino para Cuiabá devido à gravidade das lesões.

 

Em depoimento, o pai do menor contou que já havia pedido a guarda do filho na Justiça em razão das sessões de espancamento.

 

As duas mulheres foram autuadas pelo crime de tortura qualificada com resultado morte e encaminhadas para unidade prisional feminina de Nortelândia. Nesta quinta-feira (28) passarão por audiência de custódia na cidade de Arenápolis.

 

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