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A 11ª edição brasileira do Lollapalooza foi marcada por um clima de “coitadolândia”. Muitas atrações puxaram coros debochando de ex-namoros e cantaram hits sobre dificuldade para superar términos.
Durante os três dias de festival, tivemos:
Veja a seguir detalhes desses shows, artistas e músicas sobre ex.
Em entrevista ao g1, Fletcher disse que aborda nas letras ex-namoros porque sente falta de uma representatividade do tipo quando a relação em exposição é entre mulheres.
“Todo mundo quer saber para quem é cada música, sobre para quem é a música. Eu tenho um monte de musas diferentes, pessoas que beijei, pessoas que amei, pessoas que eu não beijei. Amor é uma das minhas maiores musas.”
No show do Lolla, a popstar não poupou diálogos com os fãs e fez piadas com frequência.
Sabendo da fama de sofrência de seus hits, Fletcher questionou quem ali já havia feito sexo com ex, arrancando risadas como resposta.
Antes de cantar “Undrunk”, ela perguntou se alguém queria “desfuder” outra pessoa.
Luísa Sonza, que teve um relacionamento mega exposto com o influencer Chico Moedas, fez no Lolla uma homenagem para Chico Buarque, com uma versão de “Folhetim”, incluída antes do sucesso “Chico”, escrita para o seu ex.
Mais uma vez, assim como em outras apresentações, Sonza não citou o nome do ex. Antes do verso “monogamia é papo de doido”, a cantora brincou com o público: “Descobri que era mesmo”.
Luísa ainda dedicou a música para “todas as mulheres que amam demais e são culpadas por amar demais”.
“Eu gosto de fazer músicas sobre o meu ex e corações quebrados. Então, quando eu disser ‘foda-se’, vocês digam ‘meu ex'”, afirmou a canadense Jessie Reyez, em seu show, no sábado (23).
Em seguida, a cantora aprendeu a dizer “foda-se meu ex” em português, repetindo a frase algumas vezes.
No domingo (24), o funkeiro Mc Daniel dedicou uma de suas músicas para quem “queria mandar a ex ou o ex ir lavar uma louça”.
O músico é ex-namorado da atriz Mel Maia.
Principal atração do último dia do Lollapalooza, SZA encerrou seu show ao som do hit “Kill Bill”, faixa que colocou a artista no topo do “Hot 100 da Billboard”.
A letra é repleta de referências ao filme homônimo de Quentin Tarantino e versos sarcásticos sobre o assassinato de um ex-namorado.
“Talvez eu mate meu ex / Não é a melhor ideia / A nova namorada dele é a próxima/ como eu cheguei aqui? / Prefiro ir pra cadeia do que ficar sozinha.”
Além da versão original (a mais famosa), “Kill Bill” tem um remix de Doja Cat, cantora com quem SZA lançou em 2022 o sucesso “Kiss Me More”, que rendeu a ela o troféu Grammy de melhor dueto pop.
Para os fãs das atrações, coração partido é sinônimo de música boa.
“Eu gosto que a SZA cante sobre os ex. Um coração partido só rende música boa. Se ela quiser superar, sei lá, bloqueia o ex. Mas ela quer matar o ex”, afirma Elder da Silva, fã da americana.
Lucas da Silva, de 23 anos, acredita que os ídolos precisam “se amar”. Ele foi ao Lolla para ver Sam Smith, que também tem músicas sobre términos.
“Tem que se reencontrar. Sair para viver, mudar o cabelo, mas a gente ama um artista com coração quebrado, sempre rende música boa”.
Fonte: G1