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Mulheres de detentos reivindicam retomada das visitas no CDP de Tangará da Serra

“Estamos há 11 meses sem visitar nossos maridos que estão detidos”, protesta a mulher de um detendo, recluso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Tangará da Serra. Segundo ela, que prefere não ter sua identidade revelada, há quase um ano as visitas foram proibidas.

A mulher afirma que a proibição de visitas se deve ao avanço da pandemia do novo Coronavírus, porém, ela alega que em outras cidades do Estado de Mato Grosso, as visitações a detentos já foram retomadas.

“Primavera do Leste e Sorriso já liberaram as visitações aos detentos. O que questionamos é que se a regra vale para o Estado inteiro, porque permitem em duas cidades e em Tangará da Serra não pode?”, questiona ela.

Por conta da pandemia, a direção dos Centros de Detenção em Mato Grosso passou a adotar meios alternativos de contato entre familiares e detentos. “É permitido apenas enviar uma carta via e-mail de no máximo 30 linhas a cada 15 dias. Por último liberaram uma vídeo chamada de cinco minutos uma vez por mês”, informa.

Segundo a mulher, o protesto pela retomada das visitações se estende para mães de detentos e filhos que estão impedidos de qualquer contato mais próximo. “Os agentes penitenciários já foram vacinados. Se definirem regras básicas de distanciamento, entre outras, claro que vamos respeitar. O que queremos é poder ver pessoalmente nossos maridos e familiares que estão detidos”, alega ela.

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