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Pânico da pandemia fez mortes por causas respiratórias subirem 145% em MT

As mortes por doenças respiratórias cresceram 145% em Mato Grosso em 2020. O registro de óbitos ficou em 6.306 casos no ano em que a covid-19 dominou a atenção dos órgãos de saúde. E as mortes ocorridas em casa ou fora de hospitais tiveram preponderância. 

Os números são da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). Em 2019, as mortes pelas mesmas causas ficaram em 2.569. As síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) cresceram 128% e casos classificados como doenças indeterminadas 88%.  

As mortes em geral registradas pelos cartórios estaduais somaram 19.201, um número 6,6% maior e o dobro da média histórica. A variação de 2019, na comparação com o ano anterior, foi 3,1%. 

EFEITO DO PÂNICO 

O levantamento da Arpen-Brasil mostra que as mortes por causas respiratórias foram confundidas com a covid-19. As mortes por doenças cardíacas, por exemplo, cresceram 48,3%, passando de 1.883 para 2.794. A causa mais frequente foram as doenças cardiovasculares inespecíficas, que cresceram 99% na comparação a 2019. 

Esse aumento foi registrado principalmente em mortes ocorridas em casa. O estudo o associou ao medo das pessoas de ir a hospitais, o que afetou os tratamentos de rotina durante a pandemia. Outro motivo foi a falta de leitos em momentos críticos de internação pela covid-19. 

O efeito apareceu no crescimento de 30,4% de mortes ocorridas em casa. Já as mortes por causas respiratórias fora de hospitais cresceram 598%. As SRAGs variaram 566%, a insuficiência respiratória (145%), septicemia (319%), e as causas indeterminadas (346%). 

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