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Professor pretende bater o recorde mundial e ficar 100 dias vivendo debaixo d’água

Um professor da Universidade do Sul da Flórida, nos EUA, pretende quebrar o recorde mundial e viver debaixo d’água por 100 dias. Segundo o site da instituição de ensino, Joseph Dituri, de 55 anos, quer analisar os efeitos no corpo humano da exposição prolongada à pressão extrema – enquanto continua dando videoaulas de engenharia biomédica.

Ele viverá 100 dias a cerca de 10 m de profundidade em uma habitação de três metros quadrados, localizada no hotel subaquático Jules Undersea Lodge, em Key Largo. Uma equipe médica documentará a saúde de Joseph rotineiramente, mergulhando até o local em que ele estará para realizar uma série de testes. De acordo com a universidade, antes, durante e depois do projeto, o professor realizará vários exames psicossociais, psicológicos e médicos, incluindo de sangue, ultrassom e eletrocardiograma, além de testes de células-tronco.

Um psicólogo e psiquiatra também documentará os efeitos causado no cérebro pelo ambiente isolado e confinado por tanto tempo – semelhante a uma viagem espacial.

“O corpo humano nunca esteve debaixo d’água por tanto tempo, então serei monitorado de perto. Este estudo examinará todas as formas como a jornada afetará meu corpo, mas minha hipótese é que haverá melhorias em minha saúde devido ao aumento da pressão”, comenta Joseph Dituri, citada pelo site da Universidade do Sul da Flórida.

Ele acredita que verá na prática as conclusões encontradas por um estudo, que descobriu que células expostas ao aumento da pressão dobraram em cinco dias, sugerindo que o ambiente extremo tem o potencial de permitir que os humanos aumentem a longevidade e previnam doenças associadas ao envelhecimento.

“Então, a suspeita é que vou me tornar um super-humano!” brinca o professor.

Joseph Dituri descobriu sua paixão pela ciência durante os 28 anos em que serviu na Marinha dos Estados Unidos como oficial de mergulho de saturação. Depois de se aposentar em 2012 como comandante, ele fez o doutorado na instituição da Flórida sobre lesões cerebrais traumáticas.

“Muitos dos meus irmãos e irmãs militares sofreram lesões cerebrais traumáticas e eu queria aprender como ajudá-los. Eu sabia que a pressão hiperbárica poderia aumentar o fluxo sanguíneo no cérebro e, consequentemente, poderia ser usada para tratar lesões cerebrais traumáticas”.

A missão de 100 dias inclui vários outros projetos. O professor testará novas tecnologias, como uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida por um colega que pode rastrear um corpo humano em busca de doenças e determinar se algum medicamento é necessário.

Joseph também será acompanhado por outros cientistas para discussões sobre maneiras de preservar, proteger e rejuvenescer o ambiente marinho, que serão transmitidas no canal dele no YouTube.

Dituri planeja usar o projeto como forma de conscientização de adultos e crianças, para acompanhá-los durante 24 horas por dia, dando-lhes a oportunidade de explorar o oceano e aprender o processo de pesquisa. Ele espera que isso inspire a próxima geração de cientistas.

“Tudo o que precisamos para sobreviver está aqui no planeta. Eu acho que a cura para muitas doenças pode ser encontrada em organismos ainda não descobertos no oceano. Para isso, precisamos de mais pesquisadores”, diz Joseph Dituri.

De acordo com o site da universidade, o recorde mundial atual de sobrevivência subaquática é de 73 dias e foi estabelecido em 2014 por dois professores do estado do Tennessee (EUA). Eles também ficaram no hotel Jules Undersea Lodge.

Fonte: TRENDSBR

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