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Professores da Unemat cobram apuração sobre professora expulsa do palco a força

Adunemat, associação que representa os professores da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), protesta hoje (18), às 15h, em frente à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), no Centro Político Administrativo, em Cuiabá, para reinvindicar que o Governo investigue a violência sofrida pela professora da instituição, Lisanil Patrocínio, que foi tirada do palco de um bingo beneficiente por seguranças de uma paróquia

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Professora Lisanil

Lisanil ministrava aulas em uma turma especial de Direito da Unemat

Após a concentração na frente da Secretaria, representantes de movimentos sociais e sindicais, além de professores e alunos, devem protocolar uma solicitação exigindo que a ocorrência seja apurada.

No  último domingo (13), a professora foi vítima de violência física e moral durante um evento realizado pela paróquia de Campos de Júlio (a 553 km de Cuiabá), onde Lisanil ministrava aulas em uma turma especial de Direito da Unemat desde o início deste mês.

Usando uma camiseta com os dizeres “Lute como uma garota” e “Lula livre”, a professora, que no dia dos fatos se viu sem opção de restaurante para almoçar, achou que poderia comparecer à festa religiosa. Porém, quando chegou no salão paroquial, foi abordada de forma ostensiva por outros convidados. De acordo com Lisanil, os moradores da cidade a olhavam com estranheza e desdém.

Mesmo com os julgamentos, decidiu continuar na festa. Em determinado momento, subiu no palco para pedir que fossem tocadas músicas mato-grossenses. Diante da situação, o pároco, apelidado como Frei Sojinha, teria chamado a polícia para expulsá-la do palco. Nas imagens é possível ver o momento em que ela é arrastada por vários seguranças.

Em nota, a Adunemat informou que até mesmo as partes íntimas da professora acabaram ficando à mostra enquanto os homens a arrastavam escada abaixo. “Deixada ao chão por um instante e, posteriormente, levada à delegacia algemada com mãos para trás do corpo. Como se debatia muito, revoltada com a situação, foi levada ao hospital onde injetaram tranquilizantes que a fizeram ficar sem condições de ser ouvida pela delegada, obrigando-a passar a noite numa cela onde a fossa séptica aberta estava ao lado o fino colchão onde iria dormir”

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