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Vídeo ‘transforma’ menina de 9 anos em adulta para alertar sobre risco de exposição na internet

Empresa alemã usou vídeos publicados nas redes sociais para criar versão mais velha da criança. Técnica conhecida como deepfake oferece resultados mais convincentes quando há mais material à disposição de manipuladores.

Publicar fotos e vídeos de crianças na internet pode torná-las vítimas de manipulações de imagens. Este é o alerta que passou a ser veiculado neste mês pela operadora alemã de telefonia Deutsche Telekom em uma campanha sobre exposição nas redes.

O vídeo mostra os pais de Ella, uma menina de 9 anos que teve sua versão digital criada pela empresa. Em uma ida ao cinema, os responsáveis pela criança se surpreendem ao ver a gravação do que seria a sua filha adulta.

A versão mais velha de Ella pede que sua privacidade seja respeitada e lembra dos riscos de publicar fotos de crianças na internet, visto que as imagens podem chegar a pessoas mal-intencionadas.

“Uma vez publicadas na internet, as imagens e muitas vezes outros dados pessoais estão disponíveis em todo o mundo e sem limites”, diz a empresa, que criou a versão digital da menina a partir de vídeos dela publicados pelos pais nas redes.

A campanha destaca que os registros nas redes podem ser usados para criar imagens manipuladas que criminalizam pessoas inocentes ou até mesmo colocam seus rostos em fotos contendo nudez, por exemplo.

A manipulação das imagens é feita por meio de deepfake, uma técnica que permite incluir o rosto e a voz de uma pessoa em fotos, vídeos ou áudios alterados com ajuda de inteligência artificial.

O deepfake fica mais convincente se houver mais material da pessoa que será alvo das imagens e dos áudios falsos. Por isso, a existência de muitas fotos e vídeos de uma criança nas redes pode ser um prato cheio para manipuladores.

“Ao compartilhar de forma descuidada imagens das crianças online, os responsáveis correm o risco de expor as crianças involuntariamente a perfilamento por coletores de dados, hacking, reconhecimento facial, pedofilia e outras ameaças à privacidade e à segurança”, alerta a empresa.

Fonte: G1

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